Levantamento feito pela Prefeitura de Taubatéaponta risco de nova epidemia de dengue em 2015 na cidade. O índice que mede a proliferação de larvas foi de 6,85 pontos em janeiro deste ano, três vezes maior do que no mesmo período do ano passado – quando o registro foi de 2,1 pontos e a cidade teve a maior epidemia da doença.
A pesquisa sobre risco de infestação foi realizada na primeira quinzena de janeiro com base em mais de três mil imóveis de diversas regiões da cidade. Pela medição, o índice acima de 1,5 pontos apresenta risco de epidemia. Na cidade, todas as regiões pesquisadas apresentaram pontuação superior a este número.
As piores regiões identificadas foram aquelas localizadas na parte baixa do município. Entre elas, a área 5, onde o índice atingiu 10,9 pontos. A região compreende os bairros Imaculada, Belém, Alto São Pedro, Três Marias, Jardim América, Chácara Silvestre e Bosque da Saúde.
“A maior concentração de risco está nessa parte por ser uma região densamente povoada. Coincidentemente, é onde tivemos a maior concentração de casos no ano passado”, avalia a médica veterinária Daniela Bitencourt do Centro de Animais Sinantrôpicos (CAS), um dos responsáveis pelos trabalhos de conscientização e nebulização do mosquito pela prefeitura.Até julho de 2014, Taubaté registrou quase 10 mil casos de pacientes que contraíram a dengue. Neste ano, a cidade contabilizou 16 casos da doença. “Neste ano o índice subiu porque tivemos um pouco mais de chuvas do que no passado, mas também já tivemos índices maiores que o registrado agora em anos anteriores, quando não foi registrada epidemia”, explica Daniela.
Prevenção
Segundo a médica, os trabalhos de prevenção ao mosquito transmissor da doença são contínuos e atualmente a prefeitura trabalha na conscientização para eliminação de possíveis focos. “Na nossa região como um todo, a época em que os casos aumentam é entre março e maio. Agora, estamos fazendo o trabalho de prevenção de casa em casa e também de eliminação dos possíveis focos”, afirma. Segundo a prefeitura, atualmente, 90 agentes trabalham para conscientização e eliminação do foco do mosquito na cidade.
Segundo a médica, os trabalhos de prevenção ao mosquito transmissor da doença são contínuos e atualmente a prefeitura trabalha na conscientização para eliminação de possíveis focos. “Na nossa região como um todo, a época em que os casos aumentam é entre março e maio. Agora, estamos fazendo o trabalho de prevenção de casa em casa e também de eliminação dos possíveis focos”, afirma. Segundo a prefeitura, atualmente, 90 agentes trabalham para conscientização e eliminação do foco do mosquito na cidade.
Segundo a pesquisa, os maiores pontos encontrados com larvas foram ralos e recipientes como latas, potes e lonas espalhados em quintais de casas. “Esse dado é preocupante, porque mostra que as pessoas precisam ter comprometimento com a limpeza dos focos. Um pequeno percentual da população que não toma cuidado, é o suficiente para estragar todo nosso trabalho. Precisamos das pessoas trabalhando com a gente”, diz Daniela.
Comentários