A audiência entre representantes da montadora Chery e do Sindicato dos Metalúrgicos terminou sem acordo na tarde desta quarta-feira (22) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Campinas (SP). Com isso, a greve em Jacareí, que já dura mais de 15 dias, continua por tempo indeterminado. O caso foi parar na Justiça.
O sindicato reivindica que a empresa assine uma convenção coletiva, equiparando salários e direitos trabalhistas praticados por outras montadoras do Vale do Paraíba, onde a multinacional chinesa iniciou as operações neste ano. A planta produz o modelo Celer hatch e sedan.
A Chery paga o piso de R$ 1.199 aos operários, enquanto o acordo coletivo, em que a GM é parte, prevê piso de R$ 3,5 mil. Inicialmente, antes de ir ao TRT, a Chery ofereceu reajuste para R$ 1,4 mil com dissídio em setembro, mas o acordo foi recusado pelo sindicato.Nesta quarta, no TRT, a empresa ofereceu piso para iniciantes de R$ 1.732,55, com reajuste de 5% em setembro. Para os demais cargos de produção, o reajuste seria de 10%, acrescido de 5% no segundo semestre. A montadora quer ainda a compensação dos dias parados.
A proposta também foi recusada pelo sindicato, que pede piso inicial de R$ 2,5 mil e reajuste linear, no mesmo percentual, para os demais cargos. O sindicato quer pagamento integral dos dias parados e estabilidade de 120 dias para os trabalhadores após o retorno às atividades.
O TRT informou, por meio da assessoria de imprensa, que não há previsão para que o impasse seja julgado.
Outro lado
Segundo a empresa, o TRT sugeriu um piso de R$ 1.850, considerado desde o último dia 1º. Segundo nota da assessoria de imprensa da Chery, a proposta será avaliada pela matriz na montadora, que poderá solicitar uma nova mesa redonda antes que o caso vá para julgamento, em data ainda a ser definida.
Segundo a empresa, o TRT sugeriu um piso de R$ 1.850, considerado desde o último dia 1º. Segundo nota da assessoria de imprensa da Chery, a proposta será avaliada pela matriz na montadora, que poderá solicitar uma nova mesa redonda antes que o caso vá para julgamento, em data ainda a ser definida.
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