Pular para o conteúdo principal

Toro, conheça em detalhes a nova picape da Fiat

fiat-toro
Uma nova espécie de Fiat está nas ruas. Nunca a marca italiana teve no Brasil um carro tão sofisticado, parrudo, equipado e, por que não dizer, ousado em termos mercadológicos. Sabe aquela história que a Fiat não sabe fazer carro grande? Que a Fiat não consegue vender carro caro? Pois a Toro vem como resposta não somente a quem deseja uma picape de tamanho intermediário entre uma Strada e uma S10, mas também a todos que procuram um novo tipo de automóvel. Pelo que vimos após dirigir todas as versões da novidade, não foi só a Renault Oroch que ganhou uma séria concorrente. A Toro vem colocar um enorme ponto de interrogação na cabeça de quem dispõe de R$ 76.500 (versão Freedom 1.8 Flex básica) a R$ 129.430 (versão Volcano 2.0 TD com todos os opcionais) para comprar um carro, seja ele picape, SUV, sedã, hatch médio…
fiat_toro_freedom_flex_027
Exagero? Talvez em outros mercados, mas no Brasil sabemos que as pessoas pagam (e caro!) por “fator novidade”, design e porte imponente – elementos que a Toro reúne muito bem. Embora o conceito de picape monobloco com plataforma de SUV seja semelhante ao da Oroch, o modelo da Fiat vai além em tamanho, espaço, caçamba, refinamento técnico, acabamento, itens de segurança e principalmente na oferta de versões e equipamentos. Tanto que a marca italiana prevê que o maior volume de vendas da Toro seja dos modelos com motor 2.0 a diesel, representando 60% das 50 mil unidades anuais estimadas. Ou seja, uma configuração que a rival sequer dispõe.
fiat_toro_freedom_diesel_007
Uma das bases para apostar tanto no motor à óleo está no fato de que a Toro Freedom 4×2 com câmbio manual de seis marchas é o “carro” a diesel mais barato do mercado, com preço a partir de R$ 93.900 – valor que sobe para R$ 101.900 no caso da versão 4×4. No topo da gama está a versão Volcano, também a diesel, mas com transmissão automática de nove marchas e tração 4×4, tabelada a R$ 116.500. Na base da oferta, a Toro Freedom 4×2 1.8 flex sai por R$ 76.500, tendo a série especial Opening Edition com um pacote mais recheado de itens por R$ 84.400.Veja aqui os itens de série e opcionais de cada versão.
fiat toro carplace (1)
Apostar numa estrutura monobloco para uma picape deste porte e com capacidade para até 1 tonelada nas versões a diesel (650 kg na Flex) demandou dedicação total da engenharia, não só na plataforma como também na suspensão. Até a coluna B, a Toro é basicamente um Renegade nas partes onde não se vê, mas daí para trás é tudo inédito. Para atender às demandas de uso de uma picape, que inclui carga e muitas vezes caminhos mais complicados, a Toro usa carroceria com 70% de aços de alta e ultra resistência (estes formados a quente). Segundo a Fiat, a resistência à torção do modelo é 2,5 vezes mais alta que a de um sedã, por exemplo. Na suspensão, a dianteira é a tradicional McPhseron, mas a traseira adotou um sistema multilink no lugar do McPherson (Chapman Strut) do Renegade, principalmente por conta das torres de suspensão mais elevadas, que roubariam espaço na caçamba, além de não lidar tão bem com peso. Repare ainda na sarada bucha (peça laranja) da foto abaixo. Ela serve como apoio para a bandeja superior da suspensão quando o carro está carregado, ajudando a manter a mesma dinâmica e conforto de quando a caçamba está vazia.
fiat toro carplace (2)
A elevada resistência da estrutura também rende frutos na segurança. De acordo com a engenharia da Fiat, a picape foi projetada para receber as mesmas cinco estrelas do Renegade no crash-test do Latin NCAP (que deverá ser realizado em breve). Já na parte de segurança ativa (aquela que evita acidentes), a Toro vem com controles de estabilidade/tração e assistente de partida em rampa desde a versão de entrada. Só não entendemos a presença de freios a tambor no eixo traseiro, que a Fiat diz ter adotado para facilitar (e baratear) a manutenção.
fiat_toro_freedom_diesel_008
Como na Oroch, a Toro se propõe a levar cinco pessoas com conforto de SUV. Promessa não cumprida perfeitamente por nenhuma das duas: ainda que o espaço seja OK para passageiros de até 1,80 m no banco traseiro, as pernas esbarram no banco da frente e um terceiro ocupante fica apertado. É um pouco melhor que a picape da Renault na inclinação do encosto traseiro, mas ainda assim você fica com as costas mais na vertical do que no Renegade, por exemplo. De todo modo, é um mundo bem mais confortável do que os pseudos-bancos traseiros de picapes pequenas como Strada e Saveiro cabine dupla.
fiat_toro_freedom_diesel_014
Na caçamba a vantagem em cima da Oroch é mais evidente: 820 contra 685 litros, e ainda com a genial sacada da tampa traseira em duas folhas, com abertura lateral e maçaneta com trava elétrica, bastando o toque de um botão. Além de ser bastante leve, facilitando o manuseio, esse tipo de abertura ajuda no acesso ao fundo caçamba, uma vez que não é preciso se apoiar sobre a tampa para alcançar algum objeto. Como acessórios, a Fiat oferece uma série de itens interessantes para aproveitar o espaço disponível: divisor de caçamba, uma bolsa de lona de 407 litros (que serve para acomodar diversas malas), um rack acima da caçamba e ainda um extensor que amplia a capacidade para 1.225 litros. O sistema é composto por duas bases de aço que ficam presas às tampas laterais (uma em cada), formando o piso quando abertas – com direito à placa e lanternas extras, conforme a legislação. Com o extensor, dá para levar até duas motos de pequeno porte ou uma de porte maior.
fiat_toro_freedom_flex_057
A atmosfera da cabine é conhecida: as linhas do painel e console são muito semelhantes às do Renegade, do qual a Toro também aproveita o volante, os comandos do ar-condicionado, a alavanca de câmbio e outros componentes menores. A central multimídia é a conhecida UConnect de 5 polegadas com tela táctil, que funciona bem, mas é um tanto pequena para o preço da Toro, especialmente na versão Volcano. Já o acabamento e a montagem são corretos, mas, novamente, não apresentam o mesmo refinamento do Jeep. O painel usa plástico rígido em sua composição e o freio de estacionamento é por alavanca, enquanto o Renegade usa painel de espuma injetada e tem freio de estacionamento eletrônico, por botão – a Fiat diz que mesmo picapes mais caras têm painel de plástico rígido. No entanto, há detalhes que mostram a preocupação com a qualidade percebida, tais como o puxador de porta revestido de material emborrachado (macio ao toque) e os “pqps” com retorno suave, além do revestimento de teto em tom mais escuro (para não sujar no uso constante em ambientes sem pavimentação).
fiat_toro_freedom_flex_031
É rodando, porém, que a Toro confirma ser uma nova era para a Fiat. Ela lembra muito mais o Renegade do que qualquer outro modelo da casa, com uma tocada surpreendentemente ágil, estável, silenciosa e até divertida. A começar pela posição de dirigir, que ficou muito boa com o volante de pegada grossa que ajusta em altura e profundidade, além do banco confortável e com bom suporte lateral. Como as versões são bastante diferentes, vamos com uma de cada vez:
fiat_toro_freedom_flex_026
4×4 TD automática – O elogiado conjunto mecânico do Renegade a diesel, com motor 2.0 de 170 cv e 35,7 kgfm aproveitado por todas as nove marchas do câmbio automático da ZF, também funciona muito bem na picape. Há torque de sobra nas saídas e ultrapassagens, lembrando que a primeira marcha é reduzida (relação de 4,7:1), somente para condição off-road – pode-se acioná-la manualmente ou ligando a tração no modo 4×4 Low. Normalmente, a Toro sai de segunda marcha, como no Jeep com este conjunto. Para compensar o peso extra da picape (1.871 kg nesta versão Volcano), a Fiat encurtou um pouco a relação de diferencial, de modo que quase não sentimos diferença nas respostas em relação ao Renegade – tanto que a FCA divulga mesmo desempenho para os dois, com 0 a 100 km/h em 10 segundos e máxima de 188 km/h. Na estrada, ela viaja com apenas 1.750 rpm em nona marcha. Pênalti desta versão fica por conta da vibração do motor, mais sentida nos pedais e volante do que na Toro a diesel com câmbio manual.
fiat_toro_freedom_flex_036
4×2 TD manual – A mais divertida da gama permite explorar o motorzão a diesel ao máximo, sendo forte nas arrancadas e decidida nas manobras de estrada. No modelo 4×2, mais leve (1.709 kg), a aceleração de 0 a 100 km/h divulgada é de 9,5 segundos – tempo conseguido por nós com o Punto T-Jet. Bacana aqui também é o câmbio de seis marchas, cuja caixa herdada do Bravo T-Jet (obviamente modificada) tem engates precisos e macios, ainda mais em se tratando de uma picape. Também gostamos do peso e sensibilidade dos pedais, macios na medida para uso urbano. Ponto negativo fica por conta de um ligeiro “buraco” do motor nas saídas, que exige uma pisadinha a mais no acelerador para não morrer. Na cidade você se acostuma, mas isso pode complicar a vida no off-road (caso da versão 4×4), sendo a versão automática mais indicada nesta caso por ter uma primeira marcha curta.
fiat_toro_freedom_flex_013
4×2 Flex automática – A grande dúvida era se as melhorias no motor 1.8 E-TorQ fariam a Toro se comportar melhor que o Renegade, considerando a versão automática de seis marchas – faltou uma Toro 1.8 manual de entrada, que deve chegar posteriormente. Bem, a mudança principal do propulsor foi a adoção do coletor de admissão variável, que possui um longo caminho do ar abaixo de 4 mil rpm (para entregar torque) e, acima disso, abre flaps para encurtar o coletor (potência). O resultado, na teoria, foi um ganho de 7 cv e 0,2 kgfm de torque (total de 139 cv e 19,3 kgfm com etanol). Na prática, as saídas com acelerador a meio curso não se mostram tão sonolentas como no Jeep, com um pouco mais de força em giros inciais – algo necessário por conta dos 1.619 kg da picape. No entanto, achamos que os 12,2 s informados de 0 a 100 km/h eram muito otimistas e fizemos uma simulação no cronômetro, chegando a 14,5 s – lembrando que não se trata do nosso teste oficial, somente uma simulação. Ou seja, no campo das sensações a Toro 1.8 ficou melhor que o Renegade, mas, pisando fundo, o Jeep ainda é mais rápido por conta de seu menor peso. E na estrada a picape exibe fôlego limitado, perdendo o pique nas subidas e exigindo que o câmbio reduza uma ou até duas marchas para manter a velocidade.
fiat_toro_freedom_flex_012
Em comum, todas as versões desfrutam da melhor dirigibilidade que já experimentamos numa picape desse tamanho. Já havíamos gostado da Oroch neste aspecto, mas a Toro tem uma direção bem mais rápida e precisa (com assistência elétrica), além de mais leve nas manobras. E a suspensão ficou excelente, com muito controle nas curvas e a absorção de impactos que se espera de um modelo com pretensões off-road. Novamente comparando com o Renegade, achei a Toro um “tiquinho” mais firme ao atropelar valetas e buracos, mas ainda assim bastante confortável – nada de pancadas para dentro da cabine. Já no comportamento dinâmico, bem, jogamos a Toro em alças de estrada de diversos raios diferentes, incluindo grandes desníveis no asfalto, e a atuação foi sempre previsível e muito segura – um abismo em relação às picapes de chassi e eixo rígido. Claro que a altura elevada da Toro se reverte em alguma rolagem de carroceria nas curvas e que, no limite, a dianteira alonga a trajetória. Mas, caramba, estamos numa picape de 4,91 metros e no mínimo 1,6 tonelada de peso!
fiat_toro_freedom_flex_033
Este comportamento mais próximo de um automóvel, aliado à versatilidade de ter uma caçamba, e mais algumas soluções inteligentes da Toro já seriam suficientes para colocá-la como opção de compra de muita gente. Mas aí vem outro argumento forte da nova picape, o design. Ela é mais bonita ao vivo do que em fotos, com sua frente futurista causando torcicolos no trânsito e muitas perguntas nas paradas de semáforo. Numa delas, um senhor a bordo de uma VW Jetta Variant não resistiu: “Eu trocaria na hora!”. Mais uma prova de que a Toro vem mexer com o mercado, e não só o de picapes…
Por Daniel Messeder, de Campinas (SP)

Ficha Técnica: Fiat Toro 2.0 Multijet Volcano

Motor: dianteiro, transversal, quatro cilindros, 16 válvulas, 1.956 cm3, turbo e intercooler, diesel;Potência: 170 cv cv a 3.750 rpm; Torque: 35,7 kgfm a 1.750 rpm; Transmissão: automática de nove marchas, sendo a primeira reduzida, tração 4×4 automática; Suspensão: independente McPherson na dianteira e multilink na traseira; Freios: discos ventilados na dianteira e tambores na traseira, com ABS e EBD, Rodas: alumínio aro 17″ com pneus 225/65 R17; Peso em ordem de marcha: 1.871 kg; Capacidades: caçamba 820 litros, carga útil 1.000 kg, tanque 60 litros; Dimensões: comprimento 4.915 mm, largura 1.844 mm, altura 1.743 mm, entre-eixos 2.990 mm

Comentários

ᘉOTÍᑕIᗩS ᗰᗩIS ᐯISTᗩS

ELAS

  Swanepoel, sempre ela! A modelo Candice Swanepoel sempre é motivo de post por aqui. Primeiro, porque é uma das mulheres mais lindas do mundo. Depois, porque faz os melhores ensaios da Victoria’s Secret. Depois de agradar a todos no desfile da nova coleção, ela mostrou toda sua perícia fotográfica posando de lingerie e biquíni. Tags:  biquini ,  Candice Swanepoel ,  ensaio sensual ,  lingerie ,  victoria's secret Sem comentários » 29/11/2011   às 20h02   |  gatas Lady Gaga é muito gostosa, sim, senhor. A prova: novas fotos nuas em revista americana A estrela pop Lady Gaga é conhecida pela extravagância na hora de se vestir e pelos incontáveis sucessos nas paradas do mundo todo. Agora, a cantora ítalo-americana também será lembrada por suas curvas. A revista Vanity Fair fez um ensaio para lá de ousado em que Mother Monster (como Gaga é carinhosamente chamada pelos fãs) mostra suas curvas em ângulos privilegiados. A primeira foto é

Agricultura familiar conectada

  #Agrishow2022euaqui - A revolução tecnológica demorou a chegar, mas finalmente começou a transformar a vida do pequeno agricultor familiar brasileiro. Com o surgimento das foodtechs, aliado ao aumento da confiança na compra on-line de alimentos e na maior busca por comidas saudáveis por parte do consumidor, o produtor de frutas, legumes e verduras (FLV) orgânicos começa a operar em um novo modelo de negócio: deixa de depender dos intermediários — do mercadinho do bairro aos hipermercados ­— e passa a se conectar diretamente ao consumidor final via e-commerce. Os benefícios são muitos, entre eles uma remuneração mais justa, fruto do acesso direto a um mercado que, segundo a Associação de Promoção da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), movimentou R$ 5,8 bilhões em 2021, 30% a mais do que o ano anterior, e que não para de crescer. DIRETO DA LAVOURA A LivUp é uma das foodtechs que está tornando essa aproximação possível. Fundada em 2016, a startup iniciou a trajetória comercializa

Invasões do MST chegam a 24 áreas em 10 Estados e no DF

24 propriedades já foram invadidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em 11 estados do país durante o chamado Abril Vermelho, segundo dados divulgados na manhã desta terça (16) pelo grupo. As ocupações começaram ainda no fim de semana e, de acordo com o movimento, devem se estender até sexta (19) na Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária. Além das invasões, o grupo promoveu outras seis ações diversas como montagem de acampamentos em alguns estados, assembleias e manifestações. As ações ocorrem mesmo após o  anúncio de um programa do governo federal para a reforma agrária que vai destinar R$ 520 milhões  para a compra de propriedades ainda neste ano para assentar cerca de 70 mil famílias do movimento. Entre os estados que tiveram invasões a propriedades estão Pernambuco – com a terceira ocupação de uma área da Embrapa –, Sergipe, Paraná, São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Bahia, entre outros. “Até o momento, a Jornada contabiliza a realização de 30 aç

GM está saindo de suas torres de sede em Detroit

  A General Motors  planeja transferir sua sede global para o novo complexo  Hudson  ’s em Detroit em 2025, abandonando sua icônica localização no Renaissance Center.  A GM  continuará a ser proprietária do RenCen, como é chamado, e se juntará a uma parceria com a imobiliária Bedrock, a cidade de Detroit e o condado de Wayne para reconstruir o conjunto de torres que dominam o horizonte de Detroit. A GM será a inquilina âncora do projeto Bedrock's Hudson's Detroit, que foi construído no local da antiga loja de departamentos JL Hudson. Esta será a quarta sede da GM em Detroit. A localização fica na Woodward Avenue, onde a GM estabeleceu sua primeira sede em 1911. A GM assinará um  contrato de arrendamento  de 15 anos para os andares superiores de escritórios do complexo Hudson, juntamente com espaços no nível da rua para exibir seus veículos e para atividades públicas.  Hudson's Detroit  é um empreendimento de 1,5 milhão de pés quadrados que, de outra forma, contará com lojas

Brasil registra um acidente de trabaho a cada 51 segundos

  Um acidente de trabalho é registrado a cada 51 segundos no Brasil, de acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Esse número coloca o Brasil no topo da lista de países mais perigosos para os trabalhadores, ficando atrás apenas de China, Índia e Indonésia. Só em 2022, o país registrou 612,9 mil acidentes, que causaram 2.538 mortes, um aumento de 22% em relação a 2021. De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (SINAIT), Bob Machado, o aumento no número de acidentes laborais é um reflexo da atual situação da inspeção do trabalho no País. “O Brasil conta, hoje, com o menor contingente de auditores-fiscais do trabalho (AFTs) dos últimos 30 anos, operando com uma quantidade de profissionais bem abaixo da ideal. Isso dificulta muito o trabalho de fiscalização nas empresas e abre brechas para que mais acidentes aconteçam”, disse. Dados da OIT e do Ministério Público do Trabalho (MPT) mostram que as principais causas de acidentes

Placa Mercosul deve mudar mais uma vez para exibir cidade e estado

  A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou, nesta terça-feira (16), o  Projeto de Lei  3.214/2023, que  defende que placas de veículos voltem a exibir o estado e o município de registro no Brasil . Agora, a proposta seguirá para votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O autor do PL é o senador Esperidião Amin (PP-SC). De acordo com o relator,  informações como estado e município podem facilitar a identificação de um veículo em situações irregulares por parte das autoridades de trânsito . "As polícias rodoviárias, agentes de tráfego e outros órgãos de fiscalização dependem dessa informação para realizar seu trabalho de forma eficiente e precisa", afirma Amin. O autor do PL é o senador Esperidião Amin (PP-SC). De acordo com o relator,  informações como estado e município podem facilitar a identificação de um veículo em situações irregulares por parte das autoridades de trânsito . "As polícias rodoviárias, agentes de tráfego e outros órgãos de fiscalizaç

Mais uma derrota do Governo: Câmara aprova urgência para projeto que autoriza “força policial” contra MST

  A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (16) o projeto de lei PL 895/23, que estabelece sanções administrativas e restrições a ocupantes e invasores de propriedades rurais e urbanas. Uma das medidas previstas no projeto é a permissão do uso da força policial para expulsar invasores de propriedades sem a necessidade de uma ordem judicial. A urgência na tramitação do projeto ocorre em meio a recentes invasões de terras cometidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) como parte das ações do Abril Vermelho. Pelo menos 24 propriedades foram invadidas pelo MST em 11 estados até a segunda-feira (15). O projeto estava pendente de votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). No entanto, deputados da oposição e do Centrão conseguiram aprovar um requerimento de urgência para que o projeto fosse votado em sessão plenária. A decisão de votar a urgência foi criticada por parlamentares governistas, que consideraram uma “quebra de acordo” alegando que o projeto não

BYD anuncia nova bateria que permite ir de SP a Brasília sem recarga

  Os  carros elétricos e híbridos  da  BYD  devem dar um salto em termos de autonomia em breve. A FinDreams, subsidiária responsável pelas baterias da montadora chinesa, vai lançar a segunda geração das baterias  Blade  ainda neste ano e promete peças menores, mais leves e mais seguras, além do maior alcance. Isso porque as novas baterias devem ser mais densas,  chegando até aos 190 Wh/kg . A Blade atual  chega até aos 150 Wh/kg . O  presidente da BYD, Wang Chuanfu , revelou o desenvolvimento da nova bateria durante uma recente reunião de comunicação de relatórios financeiros, segundo o site CarNewsChina. O site ainda especula que, com as novas baterias, os carros elétricos da BYD poderão  passar dos 1.000 km de autonomia com apenas uma carga , que também deve ser mais rápida nos novos sistemas. Caso isso aconteça, será a bateria de fosfato de ferro-lítio (LFP) de maior densidade e autonomia. Esse tipo de material, normalmente, é de 20% a 30% menos denso do que as baterias de níquel, c