Terminou sem acordo a reunião realizada ontem entre integrantes do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano e representantes da direção da General Motors. Os trabalhadores buscam alternativa para que a empresa desista de demitir cerca de 1.000 funcionários da fábrica da cidade. O principal impasse é o fato de a companhia insistir na revogação da cláusula do acordo coletivo que prevê estabilidade para os operários acidentados ou que possuem doenças ligadas à atividade profissional.
Outra condição apresentada pela GM para não efetuar os cortes é congelar os aumentos neste ano, que seriam substituídos por um abono salarial. Para 2017, haveria reposição de metade da inflação acumulada no ano. A correção no valor dos vencimentos seria normalizada apenas em 2018.
O sindicato pede a renovação do lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho) de 1.700 pessoas, que vence em abril, por mais sete meses. Com isso, a turma ficaria afastada até novembro. Nova reunião está marcada para terça-feira no período da manhã.
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