É a crise. Com menos dinheiro no bolso em 2016, o brasileiro recorreu a uma das formas mais baratas de entretenimento: a televisão.
Desde janeiro, o número de aparelhos ligados no país aumentou três pontos (cada ponto representa 684,2 mil espectadores) na medição do Ibope. Chegou a 43% da amostra da empresa de medição de audiência –um recorde para o instituto. Os dados confirmam tendência esperada desde o início do ano.
As três principais emissoras abertas, Globo, Record e SBT, cresceram igualmente um ponto, na mesma proporção que a somatória de toda a TV por assinatura.
O conjunto de todos os canais pagos marcaram neste ano 10 pontos de média, das 7h às 24h. Empatadas na vice-liderança, SBT e Record registraram sete pontos.
Em primeiro lugar, a Globo fecha o ano com 16 pontos de audiência na média diária.
A emissora carioca manteve seus 38% de share –jargão para a porcentagem no total de televisores ligados. Record e SBT abocanharam 15% de participação cada uma.
Para as TVs, o melhor período de 2016 foi agosto, com a transmissão dos Jogos Olímpicos. Naquele mês, a média diária da Globo chegou a 18 pontos. A cobertura, porém, não alterou o público da Band e da Record, que também tinham os direitos de transmissão. Nem o do SBT, que não investiu no evento.
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