Acidente deixou queimaduras de segundo grau e causou a perda de sete dentes; usuário do aparelho há cerca de um ano prometeu parar de fumar
Apesar de ser cada vez mais comum, o uso de cigarro eletrônico como alternativa para fumantes pode oferecer risco em alguns casos. Neste sábado (14), um usuário relatou que o dispositivo explodiu enquanto ele fumava. O incidente causou a perda de sete dentes e queimaduras de segundo grau. As imagens foram publicadas nas internet pela vítima, que teve de ser levada para uma unidade de tratamento intensivo.
De acordo com Andrew Hall, morador do estado de Idaho, nos Estados Unidos, o acidente ocorreu enquanto ele fumava no banheiro. "Estava me arrumando para o trabalho quando aconteceu algo que eu não acreditava ser possível", disse em seu perfil no Facebook. Segundo Hall, que ficou com queimaduras no rosto e no pescoço, o acidente deixou pedaços de plástico e outros materiais do cigarro eletrônico na boca e na garganta.
Usuário há cerca de um ano, ele garante que não fez nada que pudesse causar o acidente. "Nunca tive qualquer problema com superaquecimento ou preocupações até o ocorrido. Sei que esses aparelhos ajudam as pessoas a parar de fumar e isso é incrível", disse Hall, na publicação. "Só quero trazer à tona que há a possibilidade deles explodirem a qualquer momento". O incidente também causou estragos na casa do norte-americano, que prometeu parar de fumar.
"Espero convencer aqueles que fumam a reavaliar ou encontrar outros métodos para fumar", completou. De acordo com o jornal britânico "The Mirror", uma pesquisa feita no Reino Unido revela que cigarros eletrônicos podem realmente ser tão prejudiciais à saúde quanto os cigarros convencionais. O estudo revelou que os dispositivos também podem enrijecer a aorta, uma artéria vital do coração.
Como funciona um cigarro eletrônico?
Os aparelhos funcionam à base de bateria, que deve ser recarregada. O usuário puxa o ar por um cartucho onde fica a água misturada com um líquido que ocntém substâncias químicas, essências e aromatizantes. Enquanto isso, o aparelho ativa um atomizador que transforma a água em vapor. A fumaça soltada pelo usuário não possui cheiro quando não há essência.
Apontada como a principal vantagem do cigarro eletrônico na comparação ao convencional, a ausência de danos à saúde dos fumantes passivos não é confirmada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que proíbe a comercialização de aparelhos do tipo no Brasil.
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