Sindicato diz que 'não há mais o que fazer' com os afastados em lay-off que termina na quarta-feira
A dois dias do encerramento do período de lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho) dos cerca de 750 trabalhadores na GM de São Caetano, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, afirmou que “não há mais o que fazer” e que o desfecho das negociações “caminha para a demissão”.
De acordo com o sindicalista, aproximadamente 400 funcionários deste grupo afastado possuem estabilidade e devem retornar à fábrica. No entanto, Cidão avalia que pode haver demissões entre os trabalhadores que estão na ativa. “A intenção da empresa é trocar esse pessoal afastado por aqueles que estão em atuação na fábrica, o que significa demissão”, apontou.
Ao ser questionado sobre as alternativas propostas pelo sindicato para impedir a redução no quadro de funcionários a partir desta quarta-feira (19/04), o presidente da entidade representativa dos trabalhadores afirmou que a situação está "complicada". "Tem pessoas afastadas desde 2014. A a ideia do sindicato é que os trabalhadores [em lay-off] voltem para a fábrica ou que seja implantado rodízio para trocar o pessoal afastado”, afirmou sindicalista.
O lay-off deste grupo foi renovado por seis vezes, sendo a última decisão em fevereiro deste ano. Na fábrica de São Caetano são produzidos os modelos Cobalt, Spin, Montana e Ônix Joy, que, no ano passado ocupou a liderança dos veículos mais vendidos ao mercado interno.
Outro lado
A GM foi procurada pela reportagem, mas não respondeu aos questionamentos até a publicação desta matéria.
fonte: abc maior
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