O excesso desse produto prejudica o coração — e não adianta botar a culpa só na cafeína
Na base do exército americano onde trabalha, a farmacêutica Emily Fletcher notou que boa parte dos militares consome energéticos com frequência. De olho nisso, resolveu analisar o impacto da ingestão excessiva dessa bebida no coração. E mais: verificar se a altíssima concentração de cafeína era a única responsável por eventuais problemas.
ara a pesquisa, 18 jovens saudáveis foram recrutados e divididos em duas turmas. Os integrantes do primeiro grupo tomaram cerca de 950 mililitros (ml) do produto por dia, equivalente a 320 miligramas (mg) de cafeína e 108 gramas de açúcar. Aos demais, foi oferecida outra bebida com as mesmas 320 mg de cafeína — mas com 40 ml de suco de limão e 140 ml de xarope de cereja misturados em água com gás.
Em seguida, os voluntários passaram por um eletrocardiograma e tiveram a pressão arterial avaliada uma, duas, quatro, seis e 24 horas depois de engolirem suas respectivas doses. Não deu outra: a pressão de todo mundo subiu, mesmo permanecendo no padrão considerado seguro.
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